segunda-feira, 21 de julho de 2008

O CORPO DOS SONHOS

Para conquistar o corpo dos sonhos não existe fórmula mágica. Mas, sim, muita determinação. Os desejos mais constantes são: Perder a gordura localizada na barriga, aumentar e enrijecer o bumbum, deixar coxas firmes e delineadas e, sempre o mesmo empecilho, sem tempo para ir a academia.
Mas, vamos com calma! Porém, para que o objetivo seja alcançado com eficiência algumas condutas deverão ser readaptadas, ok?

1º Substituir perder barriga, por conquistar um abdômen dos seus sonhos! É importante observar o seu comportamento diário, pois muitas deficiências abdominais vem da má postura. Observe: Seu tronco é ereto, inclinado para frente ou para trás? Se um desse desvios ocorre você deve realinhá-lo. E, também, observe quando você está sentada. A coluna tem que estar reta. Muitas pessoas fazem muito abdominal e as vezes não conquistam uma melhora, justamente por problemas posturais e, é claro, alimentar.
2º A alimentação deve ser ser alterada. Aqui, no Minha Vida mesmo, você pode encontrar diversas orientações e cardápios formulado por uma nutricionista.

Agora, passamos para uma nova parte: exercícios para seu novo abdômen:
1 Espreguice todos os dias na cama, faça uma tração nos calcanhares em oposição as mãos;
2 - Mantenha a tração dos calcanhares e segure na crista ilíaca (osso superior do quadril), tracione-os para baixo como se fosse empurrá-los até os pés. Faça isto para o resto da sua vida.
Exercício Abdominal unilateral: Mantenha a perna direita alongada com uma leve flexão do joelho e o calcanhar estruturado com o pé direito, apontando para o teto. A perna esquerda ficará com o joelho totalmente flexionado e o pé apoiado no chão. Com o quadril bem encaixado, una as mãos na frente do tronco com os cotovelos levemente flexionados. Quanto ao movimento, você subirá e descerá sem sair desta posição de pernas (ou membros inferiores e superiores). Faça repetições de 15 movimentos e 10 na sustentação (isometria). Repita três vezes para cada lado. Observação: você inverte as pernas, ou seja, o lado que estava flexionado agora ficará alongado. Total de 45 repetições intercaladas com 10 sustentações, 150 no total.
3º Para aumentar o bumbum, você precisa de um trabalho de sobrecarga externa, ou seja, encha uma balde de água e posicione-se a frente com os pés paralelos alinhados com o quadril. Mantenha joelhos levemente flexionados e o abdômen contraído. Com a coluna reta, pegue o balde no chão e após erguer todo o corpo volte e deixe-o novamente no lugar. Faça 3 séries com 5 repetições.
Importante: O volume de água deverá ser compatível com sua força, aumente gradativamente. Subir e descer escadas também auxilia no treinamento para pernas e glúteos (bumbum). Para completar este treinamento, procure na sua cidade ou bairro uma ladeira e passe a caminhar nela. Caminhe por 30 minutos sem parar, assim você também completa o trabalho cardiorespiratório, ganhando um melhor condicionamento geral.
Dica: Tente manter o hábito com um treinamento simples para vencer e ganhar disciplina, depois acrescente outros exercícios. Alterne as atividades um dia sim e outro não.

Bom treino!
Cecilia Faipó é personal trainer e criadora do vídeo "Domestic Move - Fique em Forma Com Seus Utensílios Domésticos".
Para saber mais, acesse:
http://www.espairecer.com.br/

Medicina que Rejuvenesce.


Como a medicina ortomolecular pode prevenir e tratar doenças?
Apesar das inúmeras pesquisas, ainda faltam muitas informações

Você com certeza deve conhecer um amigo ou uma outra pessoa próxima que garante ter melhorado o aspecto da pele, o ânimo e o estado geral de saúde com o auxílio da medicina ortomolecular, não é verdade?

Radicais livres e nutrientes
Quando bem aplicada, a medicina ortomolecular - ou biomolecular, como também é conhecida - é uma aliada da saúde. O princípio que norteia a nossa prática prega a diminuição dos radicais livres - os oxidantes - que o corpo produz naturalmente ao longo da vida, mas que, em excesso, promovem o desequilíbrio químico e estão por trás do envelhecimento celular e de inúmeras doenças.
No Brasil a prática ortomolecular já completou 25 anos, mas o conceito de nasceu muito antes. Em 1968, o químico norte-americano, ganhador do Prêmio Nobel por duas vezes, Linus Pauling criou a técnica, baseada na Terapia de Radicais Livres e Envelhecimento, proposta por Denham Harman, pesquisador norte-americano, em 1956.
De lá para cá, muitos estudos mostraram os benefícios do tratamento ortomolecular. A International Society for Free Radical Research promove uma série de simpósios em todo o mundo a respeito do tema e tem milhares de cientistas associados.
Faz parte da vida oxidar e antioxidar... O tempo todo o nosso corpo está produzindo radicais livres. Uma parte é usada pelo próprio corpo para se proteger de invasores que causam as infecções. Outra parte, estima-se que 90% dos radicais livres, fica vagando pelo organismo, provocando a oxidação dos tecidos e modificando o núcleo das células. É como se o tecido celular enferrujasse.
Segundo pesquisas americanas, até os 50 anos, 30% da nossa proteína celular terá sido convertida em lixo oxidativo. Entre os causadores do excesso dessas moléculas estão o tabagismo, a poluição, o estresse, a alimentação inadequada, o esforço físico exagerado e até a exposição a produtos químicos. Quanto mais uma pessoa fica exposta a esses agentes, maior é a quantidade de radicais livres que ela acumula no corpo e maiores os riscos de ficar doente. Por outro lado, hábitos saudáveis, abandono dos vícios e uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes essenciais funcionam como agentes antioxidantes, diminuindo a quantidade de radicais livres. A prática ortomolecular não é milagrosa e não deve ser entendida como mais um recurso estético, por exemplo, para emagrecimentos ou melhora da pele e da aparência. A medicina ortomolecular tem uma aplicação individual, que depende de exames e medicamentos e do histórico médico do paciente, dos seus vícios, dos seus hábitos alimentares, dentre muitos outros fatores.

Ortomolecular na prática

Doenças respiratórias: bronquite, rinite, asma

Nessas situações crônicas, o corpo é bombardeado pelos radicais livres, pois o próprio organismo começa a produzi-los em excesso para combater a infecção respiratória. Mas só uma pequena parte desses radicais é usada no combate à doença. O antioxidante é usado, nesse caso, para neutralizar a ação dos radicais livres excedentes. As pesquisas apontam que, a longo prazo, a terapia ortomolecular ajudaria a aumentar a imunidade do corpo, amenizando futuras crises respiratórias.

Diabetes

Juntamente com o endocrinologista, que faz o tratamento do diabetes, o médico ortomolecular pode auxiliar os pacientes diabéticos a manterem a doença sob controle, em muitos casos, até mesmo dispensando o uso diário de insulina e de medicamentos. O tratamento ortomolecular protege e impede a glicação das proteínas. Essa reação reduz a função de enzimas e pode ser a responsável por complicações do diabetes, como a cegueira e a falta de circulação nas extremidades, como nos dedos e nos pés. O uso de antioxidantes ajudaria a combater os radicais livres, que são muito comuns no organismo do diabético devido à oscilação dos níveis de glicose. A terapia propõe o combate aos radicais por meio de dois caminhos: uma espécie de limpeza do organismo para eliminar os metais tóxicos, como chumbo e alumínio, quando necessário, e a reposição de antioxidantes, como vitaminas, sais minerais e aminoácidos. Esses nutrientes podem ser repostos apenas com a mudança na alimentação do paciente, mas dependendo das necessidades de cada pessoa, é preciso que ela ingira uma quantidade maior de antioxidantes para proteger seu organismo.

Mal de Alzheimer e Parkinson
Uma das hipóteses para o aparecimento dessas doenças degenerativas do sistema nervoso central é a de que a amina - toxina produzida pelas carnes vermelhas e brancas - quando expostas a altos graus de temperaturas, tem um poder degenerativo sobre o cérebro, ocasionando esses males. Muitas hipóteses para a origem destas doenças ainda estão sendo levantadas. Para quem já manifestou as doenças, os antioxidantes não vão curar estes males. Nesses casos, a terapia ortomolecular teria o poder de agir preventivamente. Como essas doenças têm ligação com o aumento de radicais livres, que oxidam as estruturas celulares, o tratamento proporcionaria uma proteção extra ao organismo.

Câncer
Nestes casos, a terapia ortomolecular apóia o tratamento oncológico convencional, é uma terapia complementar. A reposição de antioxidantes serve para driblar os efeitos da quimioterapia e da radioterapia, atenuando seus efeitos e ainda preservando o restante do organismo, que fica debilitado com a agressividade do tratamento. Nas sessões de quimio e radio há uma alta produção de radicais livres.

Obesidade
Esta é a doença que mais atrai adeptos para a terapia ortomolecular. Isso acontece porque, no combate à obesidade, o tratamento ortomolecular prega também a reeducação alimentar e não simplesmente a restrição de alguns alimentos. Caso haja falta de nutrientes importantes para o corpo, faz-se a suplementação, que também acaba ajudando a diminuir a ansiedade, a compulsão por doces, a falta de regulação do mecanismo de saciedade ou o nervosismo, características comuns em quem está em fase de emagrecimento.

Dr. Eduardo Gomes é médico geriatra e ortomolecular. Dirige a rede de Clínicas Anna Aslan.
Anna Aslan - São Paulo
Rua Bento de Andrade, 421
Bairro: Jardim Paulista
Fone: (11) 3888-8591

Para saber a localização das outras unidades Anna Aslan no RJ, no PR e no RS, acesse: http://www.annaaslan.com.br/

Falta de Prazer Feminino



Sou frígida?
A mídia e as amigas estão sempre passando um padrão de sexualidade, principalmente feminina, que nos deixam confusas, atônitas ou mesmo complexadas. As cobranças ficam ainda mais intensas quando o relacionamento por diversos motivos, não necessariamente sexuais, está desconfortável ou insatisfatório. Então acontece algo devastador para a auto-estima, que é a idéia de "...eu tenho problemas..."
Atualmente o termo frigidez é comumente ligado a toda e qualquer insatisfação na vivência sexual: falta de desejo, afastamento da busca do prazer e ausência de orgasmo integram o cotidiano de quem enfrenta a frigidez.Antes focada apenas na falta de orgasmo, a frigidez, atualmente, é entendida num sentindo mais amplo, abrangendo as disfunções sexuais ligadas à falta de prazer e de desejo.
A frigidez é a negação da sexualidade no seu sentido mais amplo e erótico. É um estado de falta de interesse e incapacidade geral da busca pelo prazer. O principal nesse discurso é entender esse conceito e conseguir resgatar essa perda, não negando o sexo propriamente dito, mas valorizando e muito as outras relações de prazer.
Na frigidez, a mulher tem a falta de Eros. Ou seja, na tradição mitológica grega, a figura de eros é o deus grego do amor, que é também princípio de alegria, de vida e de prazer. Daí foi originada a palavra erotismo, que teve conceito deturpado ao longo dos tempos, sendo colocada apenas nas questões ligadas ao sexo propriamente dito. A pessoa frígida tem um curto-circuito não apenas na sua relação com o sexo, mas também em vários aspectos da sua vida.
Por sermos indivíduos plurais, várias causas podem colaborar na frigidez feminina. Uma delas refere-se à educação. Muitas mulheres têm a concepção de que é o homem quem deve comandar a relação, sendo ela apenas um agente passivo. Contudo, sexo é troca de prazer. Se ela pensar assim, será frígida culturalmente.
Já no sentido da religião, o sexo geralmente está associado à culpa e ao pecado. Culpa da religião? Não, com certeza. E sim de como o pecado e a pureza foram interpretados na evolução da história, correspondendo a uma cobrança da sociedade.
Outro aspecto importante é a relação com a mãe. Se a filha teve uma relação de afetividade pobre com a mãe, se vê a mãe como uma pessoa infeliz ou passa uma mensagem de que o sexo não é necessário. É como se a mulher não pudesse ter esses dois papéis, de amante e de mãe. A mulher se liberou em todos os aspectos, intelectualmente. Porém, os valores que colocam a sexualidade feminina numa posição crítica ainda estão embutidos na sociedade ocidental.
Além da falta de desejo, creio que o afastamento da busca do prazer e dificuldade de entrega total são os aspectos mais graves. Porque com certeza atingem outras áreas de desempenho, empobrecendo a vida e reduzindo as possibilidades de realização. A frígida, de uma maneira geral, nega o merecimento do gozo no inconsciente. Entre as causas orgânicas da frigidez estão doenças crônicas como diabetes, problemas neurológicos e depressão. Mas nada disso teria importância se um cuidado especial para alimentar o ego de energia vital, desejos e sonhos, projetos de vida, uma dupla que se comunica na sua essência, que acabam por compensar e permitem que esse obstáculo seja transposto.
Não nego que existem situações críticas, traumáticas que têm repercussão na sexualidade. Porém, creio firmemente - e a vivência clinica confirma - , que as causas menores que acarretam disfunções sexuais femininas, quase na sua totalidade emocionais, são em grande parte calcadas em fatores de fácil remissão.Basta que para isso exista o firme propósito de gozar e viver sua sexualidade com entrega total, desmistificando uma visão idealizada que tem espaço ainda para o homem perfeito, quase o inatingível príncipe encantado. A mulher deve atuar na busca sexual e reconhecer o seu desejo, com atitude frente ao próprio desejo e dizer para si mesma: eu quero, eu desejo, eu vou gozar.
O casal não deve ir para o ato sexual pensando somente no pênis e na vagina. Outros elementos, como os toques, como um bom perfume, uma música e outros aspectos que desenvolvam a sensorialidade, beleza e atitude devem ser valorizados.
O processo terapêutico no reforço da auto-estima, da feminilidade, de orientação e educação sexual, portanto, uma abordagem mais educativa e de desvelar mitos é o que mais ajuda e facilita nessa busca.
Não adianta querer encontrar uma fórmula milagrosa para proporcionar mais desejo, excitação e o tão almejado orgasmo. O segredo está na nossa cabeça. Isso mesmo. As causas da dificuldade da mulher em atingir o clímax são psicológicas e não físicas. O que fazer, então, para chegar lá? É preciso aprender, antes de tudo, a não se cobrar tanto. Pensamentos e preocupações como "tenho de conseguir" ou "o que há de errado comigo?" só atrapalham, ainda mais quando invadem nossa cabeça bem na hora ´H´.
Ou seja, é preciso deixar as cobranças de lado e responder apenas ao nosso instinto mais primitivo e natural, o desejo, a fome. Outro importante aspecto é ficar o mais à vontade possível com o próprio corpo: conhecer os pontos de prazer e não sentir vergonha ou inibição de se tocar. É preciso também ter coragem de mostrar ao parceiro do que você mais gosta ou não na hora do sexo. Tudo isso é importante para que o prazer seja cada vez maior.
Orgasmo é uma questão de liberação, aprendizado e de treino. A ciência evolui rapidamente, claro, e hoje já se pesquisa na Europa alguma droga capaz de interferir no prazer feminino. Mas são estudos iniciais e podem levar muito tempo para serem concluídos. O melhor a fazer? Vencer o tabu, acabar com as cobranças internas, dividir com o parceiro os seus desejos e as suas expectativas e, se necessário, buscar a ajuda de um especialista.

Márcia Atik é psicóloga, especialista em sexualidade, doenças psicossomáticas, terapia de família e casal e transtornos alimentares. Para saber mais acesse:
http://www.marciaatik.com.br/

Malhar em jejum ou passar mais de quatro horas sem comer engorda
Nutricionista desvenda sete mitos sobre a mania de ficar em jejum
Se você é do time que pensa no jejum como alternativa poderosa contra os quilos extras, saiba que está embarcando numa roubada. Deixar de comer compromete uma série de funções vitais e não ajuda em nada na dieta , afirma a nutricionista do Minha Vida, Karina Gallerani. Isso porque o jejum prejudica o metabolismo (conjunto de transformações que as substâncias químicas do alimento sofrem em nosso organismo). E são essas reações que permitem a célula transformar os alimentos ingeridos em energia.
A quantidade de calorias ou energia gasta durante o repouso (usada pelo corpo para fazer para funcionar órgãos como coração, cérebro, pulmões e intestino) é chamado de metabolismo basal. O metabolismo basal pode variar de acordo com a composição corporal de cada pessoa, assim como a idade, sexo e prática de atividades físicas. Mas o jejum prolongado tende a diminuir esse metabolismo, interferindo no gasto de energia , diz Karina.
Para entender melhor as conseqüência de ficar muito tempo sem comer, confira a lista de mitos que a especialista desvenda abaixo. Ela revela o intervalo ideal entre uma refeição e outra, explica a relação entre estômago vazio e mau hálito e alerta para os perigos de ficar, diariamente, sem tomar café-da-manhã.

1. Fazendo exercícios em jejum, emagreço mais rápido.
Falso. Durante a execução dos exercícios físicos, se você estiver em jejum, seu nível de glicose no sangue pode estar muito baixo (hipoglicemia). Então, seu organismo vai passar a consumir proteínas. Você perde massa magra (músculos), diminui seu metabolismo e acaba ficando mais fraco. A performance cai e o desgaste físico e emocional aumenta. Em condições normais, com alimentação equilibrada, o organismo consegue manter este equilíbrio interno. No entanto, a o jejum prolongado pode comprometer esse balanço energético.

2. Ficar muito tempo sem comer deixa o metabolismo mais lento.
Verdade. Depois de muito tempo sem comer, o metabolismo passa a funcionar mais lentamente, como tentativa de economizar energia. Como conseqüência, na próxima refeição, a tendência é acumular mais gordura. O ideal é não ficar sem comer por mais de 4 horas, distribuindo as refeições durante o dia.

3. O jejum acelera os resultados da dieta.
Falso. As pessoas normalmente relacionam a dieta como algo muito restritivo, acreditando erroneamente que a reeducação alimentar proibirá o consumo de certos alimentos. Embora uma boa alimentação possa ter certas limitações, não há proibições absolutas.

4. Ficar em jejum causa dor de cabeça.
Verdade. O cérebro não tem qualquer reserva energética e por isso, independente do estado nutricional é necessário que haja um suprimento de glicose, provenientes principalmente de alimentos fontes de carboidratos para este tecido. Situações de hipoglicemia, por exemplo, onde ocorre uma redução dos níveis de glicose sanguínea, podem acarretar perturbações no funcionamento do sistema nervoso central, que vão desde cefaléia, incoordenação de fala e motora, até alterações no eletroencefalograma e coma.

5. Ficar três horas sem comer não prejudica o organismo.
Verdade. Períodos curtos de jejum (de uma a três horas sem comer) não acarretam problemas. Esse é o tempo médio que o organismo leva para realizar a digestão e conseqüente absorção dos alimentos. Mas pessoas com tendência a hipoglicemia devem se alimentar a cada duas horas. Do contrário, podem surgir sintomas como visão turva, cefaléias, enjôos, vômitos, tremores.

6. Pular o café-da-manhã diminui a capacidade raciocínio.
Verdade. Jejuns superiores a quatro horas podem resultar em lentidão dos movimentos, raciocínio confuso, perda de memória, dores musculares e de cabeça, tontura e até mesmo desmaios em alguns casos mais graves. Quem persiste em tornar o almoço a primeira refeição do dia, está expondo o organismo a mais de doze horas em jejum. Esse estado metabólico também pode favorecer consideravelmente o aparecimento de infecções já que o organismo está fraco devido a falta de nutrientes.

7. Ficar em jejum durante o dia causa mau hálito
Verdade. A presença do mau hálito, decorrente da acidose metabólica (excesso de acidez no sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de carboidratos) é decorrente a jejuns superiores a seis horas. Esta característica é bem comum em pacientes com diabetes. Os mecanismos de compensação realizados pelo organismo em situações de acidose é uma respiração mais profunda e rápida: o organismo tenta livrar o sangue do excesso de ácido reduzindo a quantidade de dióxido de carbono. Os rins tentam excretam mais ácido na urina. Quando estes dois mecanismos não conseguem estabelecer a homeostase e o corpo continua a produzir ácido em demasia, instala-se um quadro de acidose grave e, em última instância, o coma.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

TIMIDEZ




Timidez: uma doença ou um jeito de ser?

Auto-confiança é o segredo para enfrentar todas as situações
O que vão pensar de mim? O que vão pensar do meu cabelo, da maneira como eu ando e falo? O tímido vai a um julgamento toda vez que se expõe a situações novas. Mas não são só eles que se incomodam com o julgamento alheio. Segundo Bernardo Carducci, especialista norte-americano em timidez da Universidade de Indiana, 75% das pessoas apresentam comportamentos tímidos na presença de estranhos. Mas, para os introspectivos crônicos, estes comportamentos são freqüentes, intensos e emperram a vida.
Em seu recém lançado livro "A timidez não é um problema", o escritor norte-americano J.S. Jackson acredita que é possível considerar a introversão como um presente especial que pode nutrir a alma criativa. Daí vem aquela noção de que tímidos são criaturas mais sensíveis. "Muitos de nossos melhores escritores, artistas, cientistas e compositores são pessoas tímidas que desenvolveram capacidades para ter sucesso na maior parte das situações", diz Jackson.
Mas o que é a timidez? Onde ela nasce? Especialistas se dividem quanto ao seu diagnóstico. "A timidez é uma doença cosmopolita", diz o psiquiatra Nei Nadvorny, especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria e coordenador do site Laboratório da Timidez. "Ela está no código internacional de doenças como fobia social. No entanto, tem graus mais altos e mais baixos de gravidade", conclui.
Segundo Nadvorny, existem introvertidos que se atrapalham na hora de falar com o sexo oposto, aqueles que ficam verme-lhos para falar em público, os que não gostam de escrever na frente de outras pessoas. E, se a introspecção engloba cada vez mais sintomas, mais tímida a pessoa é, ou se torna.
Muitos introvertidos garantem: ela não atrapalha em nada suas vidas. "Às vezes fico com vergonha do meu corte de cabelo, do jeito como brinco. Mas consigo conversar com a minha professora, então acho que a minha timidez não me atrapalha", diz o estudante Rafael Amaral, de 11 anos.
O analista financeiro José Carlos de Meo, 45 anos, aprendeu a se aceitar como é. "Quando era mais jovem me incomodava com a introspecção, mas aprendi a criar artifícios para controlá-la, como sorrir quando me sinto tímido", diz ele.
Mariana Pupo, psicóloga da Unifesp, acredita que timidez e fobia social não são, necessariamente, a mesma coisa. "Timidez é mais um jeito de funcionar, um estilo de personalidade", diz. A opinião é partilhada pela psicóloga Lucélia Paiva, doutoranda em psicologia pelo Instituto de Psicologia da USP. "Ela é mais uma forma do indivíduo ser."
Felipe Nakano Cruz, de 4 anos de idade, é considerado um menino tímido pela mãe, a designer gráfica Josie Nakano, de 29 anos. "Ele já dançou na festa junina com o chapéu cobrindo o rostinho dele", diz Josie. No entanto, sua introspecção melhorou muito depois que ele entrou numa escolinha.
Na escola, os professores devem estar atentos às crianças introspectivas e ajudá-las a se sentirem confortáveis e confiantes. "Para muitas crianças extrovertidas, isto vem naturalmente, como se eles tivessem nascido tagarelas", diz Jackson. Mas, para uma crian-ça introvertida, sentir-se confortável pode ser algo muito difícil de se conquistar.
"O ideal é tentar trazer as crianças para as atividades de um modo discreto", diz a psicóloga Sueli Conte. Trabalhar nos bastidores do teatro da escola, por exemplo, ajuda os pequenos a, pouco a pouco, se soltarem com os coleguinhas mais extrovertidos.
No final, especialistas concordam que, para driblar as armadilhas da timidez, o ideal é não apressar a criança, deixá-la ser quem ela é. Se a introspecção um dia incomodá-la, ela mesma irá buscar ajuda, com um adulto. Segundo Nadvorny, buscamos ajuda quando temos uma dor que não suportamos.
Bernardo Carducci, o especialistas da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, acredita que é preciso tentar entender os tímidos, em vez de tentar mudá-los.
"Não há nada de errado em ser um indivíduo tímido. O problema com a introspecção é não entendê-la e deixá-la te controlar, em vez de você controlá-la", aconselha Carducci.


Bianca Bortolini Florsz é psicóloga especialista em saúde mental, psicopatologia e psicanálise pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Para saber mais, acesse: www.site.pop.com.br/clinicadepsicologia


Brasileiras estão entre as mulheres com mais baixa auto-estima

É comprovado: vaidade em excesso faz mal à saúde
Para nós, "reles mortais", fica difícil olhar para Gisele Bündchen e companhia e não desejar ter um corpo daqueles, o cabelo sensacional, pele maravilhosa, enfim um conjunto que atrai olhares e no qual as roupas caem como luvas. Esse modelo de beleza transmitido pelas beldades por intermédio dos meios de comunicação é criticado pela psicóloga Rachel Moreno no livro: A Beleza Impossível, recém-lançado pela editora Ágora. Ela afirma que a sociedade atual atingiu o ápice desta obsessão, estendendo-a para todas as classes e gêneros.
"Há muitas coisas que nos realizam na vida e que são muito mais importantes do que um nariz arrebitado ou uma roupa de grife. O que fazemos bem, nossa ação na família, no mundo, na transformação da realidade para torná-la mais harmoniosa e inclusiva." Rachel Moreno, escritora.
A autora observa que as mulheres que não se encaixam no padrão vigente - ou seja, a maioria -, sentem-se excluídas e até humilhadas e tendem a fazer qualquer sacrifício em nome da beleza. Somente em 2003, as brasileiras gastaram R$ 17 bilhões na compra de produtos cosméticos e de perfumaria. O Brasil apresenta o maior índice de mulheres que declaram ter feito
cirurgia plástica. Outros estudos revelam que a população feminina no país, comparativamente, é a que mais se submete a sacrifícios pela aparência. Isto inclui dietas, malhação, remédios e cosméticos. Tudo o que for possível para tentar atingir a beleza sonhada.
Quais são as conseqüências dessa obsessão para as adolescentes de hoje? E como ficam as "diferentes" - gordinhas, baixinhas, mais velhas, negras? Rachel adverte que o excesso de vaidade pode se tornar um problema de saúde pública. Ansiedade e baixa auto-estima são os primeiros efeitos colaterais. Essa perseguição inacabável também desencadeia doenças como bulimia e anorexia.
A obsessão pela beleza é recente? De onde e de quando vem essa vaidade além da conta?
Tornar-se atraente faz parte do repertório de jogos de qualquer espécie animal - e não fugimos à regra. Creio que, desde a folha de parreira de Eva, passando pelas folhas de limoeiro esfregadas pelas índias nos pulsos para exaurir o seu aroma, tudo isso serve para se tornar mais atraente aos olhos do outro. Mas essa vontade de atrair a quem nos interessa é muito diferente da imposição de modelos que nos foram colocados ao longo da história, à custa de artifícios e produtos. E esta imposição atinge o seu auge agora, na sociedade que estende este padrão de beleza a todas as classes sociais, ampliando o seu alcance ao interior das mulheres, pois a beleza passa a refletir o estado da alma. Além disso, estimula-se o consumo de um mundo de parafernálias, produtos, cirurgias, que prometem colocar este ideal de beleza ao alcance de qualquer uma, até mesmo em suaves prestações mensais. E, se você se vê cercada de modelos de beleza por todos os lados, em outdoors, revistas, jornais, programas de televisão, propaganda, você se compara inconscientemente com aqueles modelos, passa a querer se parecer com eles e sofrer se não o conseguir.
Pesquisas apontam que as brasileiras estão entre as mulheres com mais baixa auto-estima e ao mesmo tempo estão entre as que mais se submetem a cirurgias estéticas.
Se eu gosto de mim, não preciso ficar melhor, pois já estou bem. Não preciso cortar na carne, sofrer com dietas, malhar de forma insana, mandar extrair qualquer milímetro de gordura a mais, fazer tratamento contra a celulite, eliminar as rugas, tingir os cabelos e torturá-los até que fiquem lisos e esvoaçantes, sem o qual não me sinto bem. Se eu gosto de mim, saberão apreciar as minhas qualidades e defeitinhos que me personalizam, justamente as pessoas capazes de apreciar o que tenho de melhor. E, afinal, o que é "melhorar"? É ficar mais próxima de um padrão externo a mim, imposto de forma sutilmente autoritária, como único que vale a pena.
No caso das brasileiras, qual é o ideal de beleza? As próprias modelos brasileiras como Gisele Bündchen? O modelo das brasileiras tende a ser eurocêntrico. O ideal de beleza é jovem, magra, branca, loira e de seios fartos. Gisele Bündchen se enquadra perfeitamente. O que cria esse modelo ideal? Mídia, indústria da moda, de cosméticos? Tudo isso ao mesmo tempo. Acrescente-se ainda a cirurgia plástica, silicone, lipoaspiração, operação plástica, tratamento de celulite, spas, personal trainers, academias, dietas milagrosas, a indústria dos alimentos dietéticos... Sustentamos uma indústria milionária que nos engana, explora e faz sofrer. Porque são poucas, pouquíssimas as que podem se parecer com Gisele Bündchen. E a nossa riqueza consiste justamente na diversidade, pluralidade de tipos, feições, combinações e jeitos de ser.
Mesmo sabendo que as tops não são mulheres "reais" por que todas caem nessa idéia de querer chegar perto desse modelo de beleza?
Porque por trás disso, há uma indústria enorme e diversificada que trabalha com todas as armas do marketing e do acesso à mídia, que amplifica e nos vende os seus desejos e vontades, de forma poderosa e ao mesmo tempo que sutil. Que pode pagar por isso, mesmo porque isto lhe garante um retorno financeiro invejável. A indústria de cosméticos está entre as que mais cresceram nos últimos tempos.
E os homens? Eles não procuram mulheres com corpos perfeitos? Se e quando isto ocorre, - numa fase meio infantil pela qual todos os seres humanos passam e que por vezes se prolonga -, é porque eles acabam tão atacados pelos modelos que a mídia lhes vende quanto nós. E tende a ocorrer na fase em que eles precisam provar a sua masculinidade, exibindo uma mulher bonita como conquista. Mas quando amadurecem, são tão capazes quanto nós de se encantar com o mero brilho de um olhar, com o detalhe de uma expressão, com a inteligência, carinho, personalidade de mulheres que são únicas e não barbies produzidas em série.
Afinal, a mulher quer ficar bonita para quem?
É natural que queira atrair a atenção do sexo oposto, mas há várias formas de fazê-lo. As mulheres tendem a dizer que querem ficar bonitas para si, quando não para as outras. Agora, se levarmos a sério o "ficar bonita para si mesma", quando é mesmo que a gente se sente melhor e mais segura? Quando conquista um objetivo almejado, quando faz algo bem feito, quando está de bem consigo mesma e com a vida. Aí, sim, a beleza jorra de dentro de nós, através dos rostos e corpos dos mais diversos tipos, formatos e harmonias.
Numa beleza absolutamente personalizada, numa silhueta que pode ser mais magra ou mais gorda, mais jovem ou mais madura, de qualquer raça ou etnia, e que traduz alguém que só você pode ser. Você afirma que essa vaidade traz problemas de saúde. De que forma? Temos tido casos de bulimia, de anorexia. Algumas modelos morreram disso. Algumas mulheres morreram fazendo lipoaspiração. Há mulheres que praticamente não comem e que precisam de tratamento médico para se reequilibrar.
Obesidade é outro problema que decorre do estilo de vida sedentário que levamos. Baixa auto-estima é um sofrimento psicológico incompatível com um bom equilíbrio. Se nosso governo decidir contabilizar as despesas resultantes na rede de saúde pública, poderemos ter um indicador do quanto isso custa aos cofres públicos. E como se livrar dessa obsessão? Se aceitando como você é, tirando partido e valorizando o que mais a diferencia, inventando o seu próprio modelo de beleza e, sobretudo, de bem-estar. Há muitas coisas que nos realizam na vida e que são muito mais importantes do que um nariz arrebitado ou uma roupa de grife.
O que fazemos bem, nossa ação na família, no mundo, na transformação da realidade para torná-la mais harmoniosa e inclusiva. Lembrar que valemos muito mais pelas coisas que fazemos, pela nossa ação cidadã, do que pela mera aparência, ou pelas grifes que poderíamos ostentar e que nos roubam a personalidade, substituindo-a por uma etiqueta.
Serviço: A Beleza Impossível - Mulher, Mídia e Consumo, de Rachel Moreno. Editora Ágora.
Bianca Bortolini Florsz é psicóloga especialista em saúde mental, psicopatologia e psicanálise pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

HOMENS OBESOS TÊM MAIS DIFICULDADES PARA SER PAI



IMC fora de controle compromete a qualidade e quantidade de espermatozóides
Se você sonha em ser pai, mas anda preocupado com os quilos a mais é hora de encarar uma dieta: pesquisadores da Universidade de Aberdeen (Escócia) acabam de concluir um estudo que identifica dificuldades de fertilização nos espermatozóides de homens obesos.
De acordo com os pesquisadores, o problema surge porque a concentração exagerada de gordura nos testículos aumenta a temperatura dos espermatozóides, diminuindo as chances de gravidez. Além disso, homens obesos tendem a ter menos quantidade de sêmen e de células reprodutivas (em comparação àqueles com índice de massa corporal nos limites recomendados).
Sabemos também que excesso de peso altera as taxas de dois hormônios importantes, relacionados às funções sexuais , afirma o ginecologista Joji Ueno, especialista do MinhaVida. Há redução no nível de testosterona e aumento de estradiol, o que compromete a produção de esperma , explica. Outros estudos ainda apontam que homens acima do peso ideal têm maior índice de fragmentação no DNA do espermatozóide, o que pode gerar falhas na fertilização.
E nem pense que as dificuldades envolvendo fertilidade e quilos extras são exclusivas dos homens. O ciclo hormonal da mulher também é prejudicado , diz o ginecologista. Se uma mulher tem gordura corporal em excesso, seu corpo também produz uma maior quantidade de estrógeno, limitando as chances da gravidez , afirma o especialista do MinhaVida.

Fazer um diário de calorias ajuda a perder duas vezes mais peso


Anotar tudo o que você come acelera os resultados da dieta, comprova pesquisa
Para quem está começando a luta contra a balança, a tarefa pode cheirar a chateação: além de controlar a fome, você ainda tem de virar dedo-duro de si mesmo, anotando num diário cada amendoim que leva à boca? Pois é exatamente esta a idéia dos diários de calorias, um documento confidencial que registra, com exatidão, todos os seus hábitos alimentares.
E quer saber? A coisa funciona mesmo, como acaba de comprovar um artigo recém- publicado na Revista Americana de Saúde Preventiva. Os pesquisadores acompanharam a rotina de 1.685 homens e mulheres, todos com cerca de 95 quilos, durante seis meses. Submetidos a uma dieta e exercícios físicos semelhantes, eles tinham a opção de fazer ou não um diário de calorias.
Passado o semestre, a surpresa: quem fez um registro das mastigadas eliminou, no mínimo, 8 quilos. Enquanto as pessoas que ignoraram o caderninho não passaram dos 4 quilos a menos na balança. O poder dos diários é simples, segundo os pesquisadores: primeiro, eles nos forçam a encarar os deslizes cometidos durante o dia (e a sensação de culpa, combinada à vergonha, tende a exterminar qualquer hábito que prejudique a dieta). Além disso, ao documentar nossa alimentação, os diários permitem identificar a origem dos exageros.
Trata-se de uma ferramenta muito útil e bastante recomendada , incentiva a nutricionista do MinhaVida, Roberta Stella. O diário mostra não só quantas calorias extras foram ingeridas, mas também o horário em que isso costuma acontecer e o tipo de alimento que é consumido , afirma. De posse dos dados, é possível fazer mudanças bastante precisas na dieta, facilitando a perda de peso e equilibrando a fome naqueles horários em que ela surge com mais intensidade.

VOCÊ CUIDA BEM DA SUA SAÚDE ÍNTIMA?



Da depilação à hora do banho, passando pela escolha das lingeries, é preciso ficar atenta

Cuidados com a depilação, o sabonete e a escolha da lingerie são mais do que detalhes do cotidiano feminino. Prestar atenção neles é essencial na preservação da saúde íntima da mulher , afirma o ginecologista Mauro Pirotti,do Hospital Bandeirantes.
A intimidade feminina é cheia de detalhes, e um descuido mínimo pode gerar sérios problemas (alguns apenas chatos de tratar, como a candidíase) e outros mais graves, como as DSTs (doenças sexualmente transmissíveis).
Abaixo, o doutor Mauro Pirotti, do Hospital Bandeirantes, indica uma lista de hábitos que garantem sua saúde íntima:
Calcinhas
Prefira as de algodão e na cor branca, que têm menos aditivos químicos e, portanto, menor potencial de irritação da pele.
Sabonete íntimo
Use três por semana. A fórmula é considerada neutra, mas alguns têm um teor ligeiramente ácido e pode causar danos na flora da vagina, tirando a sua proteção natural.
Duchinhas
Esqueça. Elas eliminam completamente a proteção natural da vagina, deixando você suscetível a infecções.
Absorventes íntimos
Trocados a cada quatro horas, no máximo, não há problema nenhum em usá-los regularmente. Portanto, só fique atenta ao período noturno (caso você durma direto e não tenha como fazer a substituição).
Sanitários públicos
O ideal mesmo é nunca usar. Mas em última necessidade, evite sentar-se ou conte com as proteções descartáveis.
Protetores de uso diário
Risque da sua lista de compras. Eles não permitem uma boa oxigenação da área íntima e podem causar dermatites de contato.
Roupas justas
Roupas apertadas e de tecidos sintéticos são muito prejudiciais. Além de comprometer a oxigenação, elas provocam muito atrito na área genital, podendo provocar inflamações e infecções intensas.
Pêlos
Por mais difícil que seja acreditar, eles estão ali a seu favor: os pêlos servem como uma espécie de barreira natural aos microorganismos e ao atrito das roupas (desde, é claro, que bem higienizados). Portanto, só depile o que for estritamente necessário e apare o restante com a tesoura.
Sexo
A camisinha é sempre bem-vinda. Prefira os modelos com lubrificação à base de água, menos alérgicos. E evite os preservativos com sabor que podem causar alergia e dermatite de contato.
Visita ao médico
A periodicidade das visitas é sempre vinculada ao seu quadro clinico. O mínimo recomendável é uma vez por ano. Após o fim do tratamento de HPV, esse intervalo sobe para uma visita a cada três meses. E agende-se: não faça sexo nos três dias antes da consulta, não esteja menstruada, não faça duchinhas e não use nenhum tipo de creme vaginal.

QUAL TEU PERFIL METABÓLOGICO? DESCUBRA E EMAGREÇA



Monte o cardápio a partir do seu tipo metabólico
Especialista explica por que é importante se alimentar conforme seu perfil
Percebendo que nem sempre um programa alimentar que funciona bem para algumas pessoas faz o mesmo sucesso entre outras, o médico Wilson Rondó Jr., especialista em terapias antioxidantes, decidiu fazer pesquisas sobre o assunto. O resultado está no livro Emagreça e apareça Descubra seu tipo metabólico, em que o autor defende que cada paciente tem necessidades nutricionais específicas. É a nutrigenômica em ação, que destaca de forma única, pessoal e inédita o papel dos genes no funcionamento do metabolismo de cada pessoa, diz ele no livro.- Faça uma avaliação nutricional gratuita e descubra o seu peso ideal e as dietas recomendadas para o seu perfil.

Segundo Rondó, é preciso entender que, por razões genéticas, somos todos diferentes em termos bioquímicos e metabólicos. Há quem funcione melhor com uma dieta rica em carboidratos e pouca gordura. Outros precisam de uma alimentação em que predominam proteína e gordura , exemplifica.
A partir do conceito de individualidade bioquímica, o especialista apresenta a dieta do tipo metabólico. Para descobrir qual o seu tipo metabólico e qual o cardápio mais recomendado para você, muitos fatores se aliam, como idade, estilo de vida, condições de saúde física e, inclusive, aspectos psicológicos. Conforme informa o especialista, esse tipo de informação e alguns exames clínicos e de laboratório formam a sólida base que contribui para o sucesso do tratamento.
A obra, no entanto, ajuda os interessados a identificar seu perfil metabólico. Respondendo um teste detalhado com 65 questões com múltiplas alternativas, é possível descobrir qual o tipo metabólico. Os conselhos sobre como se alimentar a partir do tipo que você faz parte, você confere a seguir.
Tipo Proteína
Perfil: por ter muito apetite, pessoas do tipo Proteína demoram a se sentir satisfeitas. A tendência é comer em excesso, portanto. É comum também preferirem alimentos bem salgados. Caso consumam muito carboidrato refinado, um grande desejo por doces é mais uma possibilidade. Outra característica dos indivíduos do tipo Proteína é não se adaptar bem a dietas com restrição de calorias. O resultado é que elas podem não emagrecer com dietas restritivas ou, até mesmo, engordar.
Cardápio recomendado: o menu do grupo que apresenta o tipo Proteína, segundo Wilson Rondó, deve ser composto por 70% de proteínas e gorduras, e 30% de carboidratos. O autor explica que é importante incluir algum tipo de proteína em todas as refeições, já que ela é o nutriente responsável pela energia e manutenção da boa forma dos indivíduos com este tipo metabólico. Prefira as proteínas de origem animal em vez de proteínas vegetais , aconselha o especialista. Ele esclarece que é importante priorizar as proteínas de alta densidade e ricas em purinas (substâncias derivadas de uma classe de proteínas chamadas nucleoproteínas, que desempenham uma parte importante nos processos de produção de energia nos tecidos), pois elas fornecem o combustível ideal às células.
Mais conselhos: ao colocar vegetais no prato, controle seu consumo, já que eles são ricos em amido. Rondó explica: o amido presente em grãos, verduras, legumes e frutas se transforma rapidamente em açúcar, causando uma elevação dele no sangue.
A resposta rápida do pâncreas para controlar o açúcar tende a causar problemas como hipoglicemia. A ingestão de pão também precisa ser controlada. Coma-o com manteiga para minimizar qualquer reação adversa de alteração da glicemia , aconselha o autor do livro. A cafeína também não é indicada para o tipo Proteína. Se o café for irresistível, que seja orgânico e limitado a uma ou duas xícaras por dia , dá a alternativa.
Tipo Carboidrato
Perfil: pessoas do tipo Carboidrato podem se sentir bem com três refeições ao dia. Ou ainda, fazer duas refeições e vários lanchinhos. Independente da rotina alimentar, satisfazem-se com facilidade , relata Wilson Rondó em seu livro. Como não costumam ter problemas com os doces, é comum recorrerem a eles quando sentem fome fora de hora ou para levantar a energia. Normalmente, são pessoas magras, mas, como são levadas a consumir lanchinhos à base de doces, podem passar a ter problemas com obesidade.
Cardápio recomendado: a dieta dos indivíduos do tipo Carboidrato precisa ser composta por menos quantidade de proteínas e gorduras em relação aos carboidratos, sendo representados por 40% e 60%, respectivamente. De acordo com Rondó, como a tendência destas pessoas é metabolizar lentamente os alimentos, é importante evitar exageros em proteínas e gorduras. Esses alimentos diminuem ainda mais a produção de energia , ressalta. Ele diz ainda que, apesar de se darem melhor com os carboidratos, pessoas com esse perfil não podem compor seus pratos apenas com eles. Ao cometer esse erro, arriscam-se a alterações no metabolismo e distúrbios de glicemia. Consumindo proteína nas refeições principais, o especialista garante que não tem problema fazer lanches intermediários só com carboidratos, como o consumo de frutas, por exemplo.
Mais conselhos: apesar de excelentes fontes de carboidratos e proteínas vegetais, os legumes são ricos em purinas, uma categoria de proteínas não apropriada para quem apresenta este tipo metabólico. Rondó ressalta que eles podem fazer parte da mesa, porém, a moderação é importante. O especialista aconselha também a diminuir o consumo de óleos e gorduras, mas não eliminá-los, de vez, do cardápio. Óleos são muito importantes para a estrutura das membranas celulares, participam da produção hormonal, têm função imunológica e atuam numa ampla variedade de processos metabólicos , lista as tarefas do nutriente.
Tipo Misto
Perfil: o apetite das pessoas do tipo Misto é bem variável, conforme a obra de Wilson Rondó. Mais uma característica comum deste tipo metabólico é que os indivíduos não apresentam desejos específicos. Se a alimentação não for regrada, no entanto, fadiga, ansiedade e nervosismo entram em cena. Rondó diz que, por ser uma mistura dos tipos Carboidrato e Proteína, o tipo Misto é o mais liberal dos três e o equilíbrio entre os nutrientes é a atitude mais recomendada.
Cardápio recomendado: O equilíbrio entre proteínas, carboidratos e gorduras é a chave para perder peso, preservando a energia física e mental , garante o especialista, aconselhando que proteínas e gorduras representem 50% do cardápio e carboidratos, os outros 50%. Na prática, ele lembra que é preciso incluir proteína nas refeições, a fim de evitar cansaço e ansiedade. O autor alerta que muitas pessoas do tipo Misto abusam apenas dos carboidratos, causando desejos por doces e levando a alterações de glicemia, entre outras conseqüências.
Mais conselhos: Indivíduos do tipo Misto precisam evitar pães feitos com farinha refinada para não estimular a resposta de insulina. Uma alternativa é fazer da manteiga e dos embutidos, acompanhantes dos pães. Rondó explica que eles evitam a liberação rápida de insulina. As frutas também precisam ser consumidas com moderação pelas pessoas do tipo Misto. Pela alta concentração de açúcar e potássio que contêm, elas têm o poder de desregular o metabolismo da insulina , esclarece.

AMINOÁCIDOS = CABELOS MAIS FORTES



Entenda porque eles são importantes nos tratamentos capilares
Os cabelos têm 65 a 90% de sua composição na forma de proteínas. Estas por sua vez são produzidas por nossas células do couro cabeludo usando como matéria-prima os aminoácidos.

Nem todos os aminoácidos conhecidos estão presentes nos cabelos, porém, para que possamos ter cabelos mais fortes, saudáveis e para colaborar na redução da queda os aminoácidos podem ser fundamentais.

Deficiências nutricionais, e agressões aos fios (clima, química, secador e chapa, água do mar ou piscina), são os maiores causadores de problemas capilares que evoluem com redução da produção ou da quantidade das proteínas dos cabelos.

Muitos problemas de queda de cabelo se beneficiam com o uso de aminoácidos, desde quedas mais simples, como as causadas por estresse, até quedas de tratamento mais prolongado como as genéticas ou causados por motivos variados.

A reposição de aminoácidos, seja por via oral seja por via tópica (aplicação direta nos fios ou no couro cabeludo), é de grande valia para a recuperação capilar e ajuda a corrigir e melhorar quadros de cabelos fracos, finos, quebradiços ou de couros cabeludos que vem sofrendo com a queda capilar.

Mais do que a simples utilização, a continuidade do uso permite resultados mais consistentes quando os aminoácidos são prescritos. Isto porque, os benefícios que estes trazem aos cabelos poderão ser vistos gradativamente, à medida que os cabelos crescem a partis do couro cabeludo, substituindo os cabelos que previamente estavam finos, fracos quebradiços ou caindo mais do que o normal.

Dr. Ademir Júnior é dermatologista especializado em Tricologia (Medicina Capilar)

Para saber mais, acesse: http://www.ademirjr.com.br/

Tel (11) 3864-3967

COMO ANDA SUA AUTO-ESTIMA? DESCUBRA E ENCARE MELHOR O DIA-A-DIA

Analise como anda sua auto-estima e comece a se valorizar
Controle sobre as críticas internas é o primeiro passo para viver feliz

As situações comuns do dia-a-dia exigem muito de você. Ao mesmo tempo que desempenha as tarefas de mãe, dona-de-casa e esposa, você precisa explorar o máximo do seu potencial no trabalho. Para encarar todas estas facetas, além de muita disposição, é preciso estar com a auto-estima equilibrada. Acha bobagem pensar que a imagem que você tem de si mesma é assim tão importante? Pois não só é fundamental, como também pode mudar seu ponto de vista sobre a vida. A auto-estima, com uma definição bem simples, está relacionada com a autocredibilização. Ou seja, é a forma como você se valoriza , explica Walkyria Coelho, psicóloga e instrutora da Sociedade Brasileira de Programação Neurolingüística.
A especialista esclarece que a auto-estima influencia em todas as tarefas do dia-a-dia. No trabalho, você pode se sentir pró-ativa, ágil e resolver os pepinos que aparecem. Já em casa, sua auto-estima pode estar desequilibrada e não se enxergar como uma mãe presente , exemplifica.
Os conceitos que você tem sobre si mesma são orientados por aquela vozinha que se manifesta dentro de você, segundo Walkyria. O que chamamos de diálogo interno orienta a confiança que temos em nós mesmos . Os problemas aparecem quando o diálogo interno está viciado em seus defeitos. Os resultados são desânimo, frustração e insegurança para ultrapassar eventuais dificuldades do cotidiano. Ainda de acordo com a especialista da SBPNL, quem está com a competência emocional abalada costuma evitar situações desagradáveis, em vez de tentar solucioná-las. Uma pessoa com a auto-estima desequilibrada, que tem um chefe autoritário, prefere pedir demissão a aprender a lidar com o autoritarismo , dá mais um exemplo. Walkyria alerta que o desconforto nunca deve ser escondido embaixo do tapete, mas sim, servir como aprendizado. Você logo reconhece uma pessoa de bem com a vida. Elas são entusiasmadas, tomam boas decisões, driblam as dificuldades e lidam bem com improvisos. Tudo isso demonstra um equilíbrio da auto-estima , diferencia.

Eleve sua auto-estima com truques simples
Caso você tenha se identificado com as características de uma pessoa com baixa auto-estima, a psicóloga dá uma boa notícia. Ninguém nasce com boa ou má auto-estima, e o conceito não é estático. Basta ser trabalhado .
Ela esclarece ainda que a baixa auto-estima pode ser conseqüência de críticas na infância. Existe um fator educacional, cultural e também a influência dos relacionamentos que rodeiam a criança . Wakyria explica que a caracterização da auto-estima é feita bem precocemente, até os sete anos de idade. O primeiro segredo revelado pela especialista para dar mais valor a si mesmo e ter mais segurança em suas atitudes é super simples. Ao passar na frente de um espelho, repare também em seus pontos fortes. É natural sermos críticos, pois estamos treinados a nos desvalorizar. Faça o contrário então: procure as características que mais chamam atenção em você , ensina. O próximo passo é encarar a vida com menos seriedade. Isso não significa perder o foco dos seus objetivos, mas sim pensar nos aspectos positivos de experiências difíceis. Vamos imaginar que você teve um relacionamento de cinco anos. De repente, o namoro termina por causa de uma traição da pessoa amada. Certamente é uma situação dolorosa, mas, em vez de fixar apenas nos fatos que rodearam a traição, lembre os bons momentos que tiveram e encare a experiência como aprendizado , aconselha. Mais um conselho de Walkyria para elevar a auto-estima é pensar nos objetivos a serem conquistados. De acordo com ela, a questão não gira em torno de pensamento positivo apenas. É importante focar o pensamento nas atitudes que farão você atingir sua meta. Se quer
emagrecer, por exemplo, não pense eu não quero engordar . Pensando desta forma, automaticamente você cria uma imagem gorda de si própria. Que tal pensar eu vou ficar magra e correr atrás do peso ideal? , simplifica a psicóloga.

Lições para viver bem
Outros exercícios entram em cena para fazer a auto-estima subir em um curso oferecido pela Sociedade Brasileira de Neurologia. Walkyria diz que as aulas estão divididas em dois dias de lições bem práticas. Os primeiros exercícios feitos ajudam a pessoa entender como ela formou a visão crítica demais sobre si própria. Depois, ela treina formas para mudar o diálogo interno , completa. Os interessados no curso podem conferir a programação no site http://www.pnl.com.br/.